sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A Independência do Brasil

A Independência do Brasil

O Brasil ganhou sua independência no dia 7 de setembro de 1822. Essa data foi marcada pelo grito do Ipiranga, que foi quando D. Pedro gritou nas margens do riacho Ipiranga: “ Independência ou Morte”.Com a independência, a colônia do Brasil se separou da metrópole portuguesa.Logo após a independência, deu-se inicio a uma grande crise no sistema colonial, que foi até a conquista da primeira Constituição brasileira, no ano de 1824.Com todo esse processo, as pressões internas e externas foram aumentando contra o livre-comércio e o monopólio português.Por volta de 1820 os ventos da liberdade sopravam na América do Sul. Muitas colônias espanholas tinham ficado independentes.As que não tinham independência estavam lutando por ela.No Brasil, a situação também estava agitada. Em 1817 houve uma revolta na região nordeste. A independência era um dos seus objetivos. Ela foi derrotada, mas o sonho de liberdade permaneceu vivo.

Hino da Independência do Brasil

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil…
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A Abolição da Escravatura

A Abolição da Escravatura

Nome dado, na história do Brasil, ao episódio de libertação dos escravos, concretizado em 1888 com a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel.

A abolição da escravatura no Brasil, que alterou de imediato a estrutura de produção agrícola e, a longo prazo, as fórmulas sociais e étnicas pelas quais se compôs a população do país, não foi um simples gesto magnânimo do poder imperial imbuído de princípios humanitários. Lentamente preparada por sucessivos avanços ao longo do século XIX, a abolição decorreu, isto sim, da inevitável conjunção de dois fatores de peso: as pressões externas da política inglesa, que de há muito se opunha ao tráfico escravista, e as pressões internas de um grande movimento popular, o abolicionismo, cujas origens remontam aos quilombos e às revoltas de africanos iniciadas ainda no período colonial. 
Do ponto de vista estritamente legal, a abolição concretizou-se em 13 de maio de 1888, um domingo, quando a princesa Isabel, então regente do império, sancionou a lei no 3.353, que concedeu liberdade imediata a todos os escravos existentes no Brasil e se tornou conhecida como a Lei Áurea. Resultante de projeto lido pelo ministro da Agricultura, Rodrigo Silva, em nome da princesa regente e do imperador D. Pedro II, na sessão da Câmara dos Deputados do dia 8 de maio de 1888, a lei da abolição não previa nenhuma compensação para os proprietários de escravos e era de uma concisão exemplar. Constava de apenas dois artigos e estava assim redigida: "Art. 1o. É declarada extinta a escravidão no Brasil. Art. 2º. Revogam-se as disposições em contrário."